sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Não me faças amar-te

Não me faças amar-te mais ainda...dá-me motivos para te odiar, para que a tua perda seja necessária e mais fácil de entender.
Não feches os olhos ao meu toque, nem digas o que quero ouvir, tão pouco sejas compreensivo e companheiro comigo para que a tua ausência não doa tanto.
Estou parada...estagnei porque já não sei o que está certo e o que está errado. Não sei o que queres nem o que eu quero.
Sei que brevemente vais partir...então de que serve guardar a tua voz e o teu sorriso? Quero apenas recordar o que tens de pior para não te amar.

2 comentários:

Anónimo disse...

Ecoaste uma vez aos meus ouvidos que mais vale sofrer e amar do que não amar e não sofrer...

Ves, eu disse que olhava-se para ti e só se dizia "Ela sabe escrever".

Sou uma afilhada orgulhosa

Anónimo disse...

Madrinha, estou encantada contigo. É tão bonito o que escreves e como descreves o amor e a dor, o ódio e a alegria. É impossivel não ficar vidrada em ti e nestes textos repletos de sentimento! Deixaste-me arrepiada!

Voa bem alto e não deixes, nunca, que te quebrem as asas!